"Cuanto más alto sube, baja al suelo." (Frei Luís de León)
Vou resumir aqui umas verdades óbvias e bem provadas, que uma 
desprezível convenção politicamente correta proíbe como indecentes.
Todo comunista, sem exceção, é cúmplice de genocídio, é um criminoso, um 
celerado, tanto mais desprovido de consciência moral quanto mais imbuído 
da ilusão satânica da sua própria santidade.
Nenhum comunista merece consideração, nenhum comunista é pessoa decente, 
nenhum comunista é digno de crédito.
São todos, junto com os nazistas e os terroristas islâmicos, a escória 
da espécie humana. Devemos respeitar seu direito à vida e à liberdade, 
como respeitamos o dos cães e das lagartixas, mas não devemos lhes 
conceder nada mais que isso. E seu direito à vida cessa no instante em 
que atentam contra a vida alheia.
Nos anos 60 e 70, a guerrilha brasileira não foi nenhuma epopéia 
libertária, foi uma extensão local da ditadura cubana que, àquela 
altura, já tinha fuzilado pelo menos dezessete mil pessoas e mantinha 
nos cárceres cem mil prisioneiros políticos simultaneamente, número 
cinqüenta vezes maior que o dos terroristas que passaram pela cadeia 
durante o nosso regime militar, distribuidos ao longo de duas décadas, 
nenhum por mais de dois anos – e isto num país de população quinze vezes 
maior que a de Cuba. Nossos terroristas recebiam dinheiro, armas e 
orientação do regime mais repressivo e assassino que já houve na América 
Latina, e ainda tinham o cinismo de apregoar que lutavam pela liberdade.
Agora que estão no poder, enchem-se de verbas públicas e justificam a 
comedeira alegando que o Estado lhes deve reparações. O dinheiro do 
Estado é do povo brasileiro e o povo brasileiro não lhes deve nada. Eles 
é que devem aos filhos e netos daqueles que suas bombas aleijaram e seus 
tiros mataram.
Perguntem aos cidadãos, nas ruas: "O senhor, a senhora, acham que têm 
uma dívida a pagar aos terroristas, pelo simples fato de que a violência 
deles foi vencida pela violência policial? O senhor, a senhora, acham 
justo que o Estado lhes arranque impostos para enriquecer aqueles que se 
acham vítimas injustiçadas porque o governo matou trezentos deles 
enquanto eles só conseguiram, coitadinhos, matar a metade disso?"
Façam uma consulta, façam um plebiscito. A nação inteira responderá com 
o mais eloqüente NÃO já ouvido no território nacional.
É claro que os crimes que esses bandidos cometeram não justificam 
nenhuma barbaridade que se tenha feito contra eles na cadeia. Mas 
justifica que estivessem na cadeia, embora tenham ficado lá menos tempo 
do que mereciam. E justifica que, surpreendidos em flagrante delito e 
respondendo à bala, fossem abatidos à bala.
Mas eles não acham isso. Acham que foi um crime intolerável o Estado ter 
armado uma tocaia para matar o chefe deles, Carlos Marighela, 
confessadamente responsável por atentados que já tinham feito várias 
dezenas de vítimas inocentes; mas que, ao contrário, foi um ato de 
elevadíssima justiça a tocaia que montaram para assassinar diante da 
mulher e do filho pequeno um oficial americano a quem acusavam, sem a 
mínima prova até hoje, de "dar aulas de tortura".
Durante a ditadura, muitos direitistas e conservadores arriscaram vida, 
bens e reputação para defender comunistas, para abrigá-los em suas 
casas, para enviá-los ao exterior antes que a polícia os pegasse. Não 
há, em toda a história do último século, no Brasil ou no mundo, exemplo 
de comunista que algum dia fizesse o mesmo por um direitista.
Sim, os comunistas são diferentes da humanidade normal. São diferentes 
porque se acham diferentes. São inferiores porque se acham superiores. 
São a escória porque se acham, como dizia Che Guevara, "o primeiro 
escalão da espécie humana".
Eles têm, no seu próprio entender, o monopólio do direito de matar. 
Quando espalham bombas em lugares onde elas inevitavelmente atingirão 
pessoas inocentes, acham que cumprem um dever sagrado. Quando você atira 
no comunista armado antes que ele o mate, você é um monstro fascista.
Por isso é que acham muito natural receber indenizações em vez de 
pagá-las às vítimas de seus crimes.
Quem pode esperar um debate político razoável com pessoas de mentalidade 
tão deformada, tão manifestamente sociopática?
Um comunista honesto, um comunista honrado, um comunista bom, um 
comunista que por princípio diga a verdade contra o Partido, um 
comunista que sobreponha aos interesses da sua maldita revolução o 
direito de seus adversários à vida e à liberdade, um comunista sem ódio 
insano no coração e ambições megalômanas na cabeça, é uma roda 
triangular, um elefante com asas, uma pedra que fala, um leão que pia em 
vez de rugir e só come alface. Não existiu jamais, não existe hoje, não 
existirá nunca.
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-olavodecarvalho.org/semana/080520dce.html - Olavo de Carvalho - Diário 
do Comércio 20/05/2008
quarta-feira, 15 de junho de 2016
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