22 integrantes de facção criminosa, presos de altíssima periculosidade, 
são transferidos de São Paulo para presídios federais. A transferência 
ocorre após governo ter descoberto plano de fuga para os integrantes e 
ataques a agentes públicos.
Neste dia 13 de fevereiro, iniciou-se, numa ação conjunta com os 
governos federal e de São Paulo, a transferência de 22 integrantes de 
uma facção criminosa para presídios federais. Esses elementos estavam na 
Penitenciária 2, em Presidente Venceslau, e em Presidente Bernardes, no 
interior de São Paulo.
Integrantes do PCC, foram transferidos após ter sido descoberto pelo 
governo de São Paulo um plano de fuga, onde os chefes deveriam ser 
libertos, e, onde foram descobertas ameaças de morte ao promotor do 
interior do Estado de São Paulo que combate a facção. Essa facção tem 
uma atuação bastante intensa dentro e fora dos presídios brasileiros, 
agindo inclusive, internacionalmente.
No trajeto compreendido entre o presídio e o Aeroporto de Presidente 
Prudente, todo o trânsito foi fechado para que a operação de 
transferência fosse executada com sucesso.
A saída da penitenciária deu-se às 8h30, e a comitiva contava com carros 
da SAP - Secretaria de Administração Penitenciária, contando com a 
escolta de policiais da ROTA - Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar. No 
aeroporto, já estava a postos o avião da FAB - Força Aérea Brasileira.
Importante colocar que essa operação estava sendo planejada de forma 
sigilosa desde o mês de janeiro de 2019.
Para cumprimento e reforço de toda a operação, o presidente Jair Messias 
Bolsonaro, assinou um decreto que foi publicado neste dia 13, 
autorizando a presença e o emprego das Forças Armadas nos presídios de 
Porto Velho-RO e Mossoró-RN, com a abrangência para um raio de até 10 km 
no entorno; além disso também publicou o governo federal, portaria com 
regras bastante rígidas para visitas a presos nessas condições. 
Lembrando ser esta uma portaria do Ministério da Justiça e Segurança 
Pública, onde o Dr. Sérgio Moro diz que esta "operação é a primeira ação 
realizada com a participação da SEOPI - Secretaria de Operações 
Integradas, que foi criada na atual estrutura do Ministério da Justiça e 
Segurança Pública".
"Os presos, líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital 
(PCC), custodiados em São Paulo, estão sendo transferidos com a escolta 
do Departamento Penitenciário Federal (Depen) e da Polícia Militar de 
São Paulo para as penitenciárias federais. O isolamento de lideranças é 
estratégia necessária para o enfrentamento e o desmantelamento de 
organizações criminosas. O trabalho integrado conta com a atuação da 
Polícia Militar, Polícia Civil e Secretaria de Administração 
Penitenciária do Estado de São Paulo, Força Aérea Brasileira (FAB), 
Exército Brasileiro, Coordenação de Aviação Operacional e Comando de 
Operações Táticas da Polícia Federal, além da Polícia Rodoviária Federal 
(PRF). O trabalho também envolve ações de inteligência em conjunto com a 
Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A transferência ocorre em 
cumprimento à decisão da Justiça do Estado de São Paulo após pedido do 
Ministério Público de São Paulo", diz o texto.
Houve em 11/2018, uma solicitação do Ministério Público, para que os 
elementos ligados a facções criminosas fossem transferidos de Presidente 
Venceslau.
"Na semana passada, o Poder Judiciário acolheu o pedido do MPSP. Após a 
decisão judicial, a Secretaria da Segurança Pública, a Secretaria da 
Administração Penitenciária, o Departamento Penitenciário Nacional 
(Depen) e o Ministério da Justiça tomaram as medidas cabíveis para a 
transferência de 22 presos, que está ocorrendo nesta quarta-feira (13/02)".
Dos 22 elementos transferidos, sete deles já estavam com suas 
transferências definidas desde o ano passado, por conta de seus 
envolvimentos nos crimes descobertos na Operação Echelon, que envolviam 
ataques a agentes públicos e assassinatos de rivais.
A 5ª Vara das Execuções Criminais de São Paulo, manifesta-se através do 
juiz Dr. Paulo Sorci em decisão de 11/2018, onde diz que: "essas 
considerações revelam o perfil de alta e incomum periculosidade do 
detento, situação peculiar que determina a sua remoção para unidade 
prisional especial, já que inviável sua permanência em presídio comum da 
rede estadual. Em conclusão, mostra-se imprescindível a inclusão e 
transferência do requerido para unidade de segurança máxima federal."
No mês de junho de 2018, durante a operação Echelon foram detidos 63 
elementos, integrantes de facções, dispersos em 14 estados.
Por conta de papéis encontrados na rede de esgoto do presídio, e a 
partir de pequenos trechos desses manuscritos, nasceram as investigações.
A partir disso, identificaram-se 07 chefes e foi confirmada a existência 
de uma célula que passaria a ser identificada como: "sintonia de outros 
estados e países".
A "sintonia" entra em cena, quando os "chefes" da organização criminosa, 
encontravam-se isolados pelo RDD - Regime Disciplinar Diferenciado, em 
2016, quando a operação Ethos, revela um esquema que envolve advogados, 
nas ações da facção.
Os sete presos estavam no RDD, previsto na Lei de Execuções Penais, que 
é uma forma especial de cumprimento da pena em regime fechado em que o 
preso fica em cela individual e com limitação no horário de banho de sol 
e de direito à visita. O regime pode ser aplicado como punição 
disciplinar, a presos que cometam infrações graves ou que representem 
perigo à ordem interna, ou como medida de isolamento de detentos 
perigosos, considerados de risco à segurança pública ou à sociedade, 
como chefes de organizações criminosas.
Enquanto que os demais, 15 elementos que estão sendo transferidos, foi 
pelo fato de haver sido descoberto um plano de fuga frustrado para o 
resgate deles e de parte da cúpula da facção.
Esse plano de fuga, foi citado pelo Ministério Público, justificando a 
transferência, neste dia 13 de fevereiro, dos 15 elementos integrantes 
da facção criminosa, a fim de que passem a ocupar presídios federais.
Também explica o Ministério Público, ter havido a necessidade de gastos 
de "dezenas de milhões de dólares", conforme a representação apresentada 
à Justiça. Esses valores foram investidos em: "logística, compra de 
veículos blindados, aeronaves, material bélico, armamento de guerra e 
treinamento de pessoal", conforme descrito pelo órgão.
Ainda de conformidade com o Ministério Público, o plano de fuga, foi 
identificado pelo Núcleo de Inteligência da CROESTE - Coordenadoria 
Regional das Unidades Prisionais do Oeste Paulista. O serviço de 
inteligência de polícias da região também apontou detalhes da ação 
descrita como "cinematográfica".
Conforme documento apresentado, o plano de fuga previa o uso de:
helicópteros e aviões; lança foguetes, granadas e explosivos de alto 
poder de destruição; e mesmo a interferência de grupos formados por 
"grande número de homens" treinados em fazendas na Bolívia, "elementos 
de várias nacionalidades", incluindo soldados "com expertise no manuseio 
de armamento pesado e explosivos"; além da utilização de veículos 
blindados, como SUVs e caminhonetes; e também a utilização de fuzis 
calibre .50.
O poderio do grupo de resgate dos presos, foi detalhado pelo MP:
"Relatos da inteligência, das polícias da região, o grupo arregimentado 
por [integrante da facção], seria formado por grande número de homens 
que estão sendo treinados nas fazendas dele na Bolívia, os quais seriam 
originários de várias nacionalidades, inclusive soldados africanos com 
expertise no manuseio de armamento pesado e explosivos, divididos em 
várias células com funções específicas e compartimentadas, as quais 
contariam também com criminosos que teriam participado de grandes ações 
contra empresas de valores e resgates de presos, ações essas que tiveram 
êxito em neutralizar a polícia militar do local até que os criminosos 
concretizassem seu intento".
Também houveram apreendidas, pela Polícia Militar, cartas do PCC, em 
dezembro próximo passado, que indicavam um plano para matar o promotor 
do interior de São Paulo, que trava um combate ferrenho com a facção no 
interior de São Paulo, bem como do coordenador dos presídios da região 
oeste.
Foi então criada, através do Ministério Público, uma força-tarefa, que 
teria por alvo a investigação de tais ameaças, bem como do reforço à 
segurança pessoal de Lincoln Gakiya, do GAECO - Grupo de Atuação 
Especial de Combate ao Crime Organizado, de Presidente Prudente. - 
(fonte: G1 - 13/02/2019)
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
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