Pela primeira vez, Rússia exibe bomba nuclear mais potente do mundo
Rússia expõe pela primeira vez bomba nuclear mais potente do mundo. 
Dispositivo, que foi testado em 1961, era cerca de 3 mil vezes mais 
potente que a bomba de Hiroshima
A "Bomba Tsar", a bomba atômica mais potente do mundo criada por 
cientistas soviéticos e convertida em símbolo da Guerra Fria com seus 
oito metros de extensão e 25 toneladas de peso, está sendo exposta pela 
primeira vez em Moscou.
Chamada oficialmente de AN602, esta bomba de hidrogênio, que foi testada 
com êxito em 1961, faz parte (sem sua carga atômica) de uma exposição 
sobre a história nuclear russa que pode ser vista no Manège de Moscou, 
um prédio histórico da capital.
A bomba, de uma potência de 50 megatoneladas, foi criada por uma equipe 
de cientistas soviéticos dirigida por Andrei Sakharov, futuro prêmio 
Nobel da Paz, e, em 30 de outubro de 1961, foi testada com sucesso em 
Nova Zembla, um arquipélago do Oceano Ártico russo. A explosão pôde ser 
vista a mil quilômetros do local do teste, e o raio de destruição chegou 
a 35 quilômetros.
O ensaio fazia parte do projeto de pesquisa nuclear lançado por Stalin 
em 1945, pouco depois de terminada a II Guerra Mundial, e que tinha como 
objetivo equiparar a ex-URSS aos Estados Unidos, que já tinham uma bomba 
atômica.
A indústria nuclear russa celebra em 2015 o 70º aniversário de sua criação.
A exposição coincide com um momento delicado nas relações entre a Rússia 
e os países ocidentais devido ao conflito na Ucrânia.
Curiosidades sobre a Bomba do Tsar
A Tsar Bomba foi desenvolvida durante a Guerra Fria, e seu principal 
propósito foi o de demonstrar ao mundo — e especialmente aos EUA — o 
poder bélico e tecnológico soviético. O artefato era tão absurdamente 
grande que, em termos práticos, seria muito difícil transportá-lo para 
que fosse detonado durante uma batalha, e mais complicado ainda levá-lo 
até os Estados Unidos.
Além disso, a bomba era tão poderosa que, mesmo depois que os soviéticos 
reduziram a sua força pela metade, o índice de sobrevivência da 
tripulação responsável por transportá-la foi estimado em 50%, 
considerando que todos estivessem a 10 quilômetros de altura e 45 
quilômetros de distância no momento da detonação, que deveria ocorrer 4 
quilômetros antes de a bomba atingir o solo.
Originalmente, a Tsar contava com 100 megatons, que foram reduzidos para 
um poder explosivo entre os 50 e 57 megatons com o intuito de minimizar 
a dimensão da destruição. Ainda assim, só para que se tenha uma ideia, o 
dispositivo era 3 mil vezes mais potente do que a bomba de Hiroshima.
http://youtu.be/3XA4Lv4AzZg 
-pragmatismopolitico.com.br/2015/09/pela-primeira-vez-russia-exibe-bomba-nuclear-mais-potente-do-mundo.html
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
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