Decisão foi tomada por causa da má qualidade dos serviços
MÔNICA TAVARES -   Publicado: 24/08/12 - 13h56
BRASÍLIA — A Oi está impedida de cobrar as ligações locais feitas de orelhões   em 1.724 municípios nos estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará,   Paraíba, Paraná e Sergipe até 30 de outubro por causa da qualidade dos serviços.   Isto porque eles estão indisponíveis para o uso ou com problemas. E em 296   cidades o prazo é maior ainda, vai até 31 de dezembro deste ano, por causa da   densidade, nesses locais não está sendo cumprida a exigência de quatro aparelhos   para cada 1.000 habitantes como determina a legislação.
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Existem também 446 municípios   em que a situação é pior ainda, enfrentam os dois problemas. As ligações locais   não poderão ser cobradas também até o final do ano.
No Rio de Janeiro o   problema da densidade atinge apenas o município de Belford Roxo. Outros 20   estados também registraram falta de aparelhos. A medida atingirá cerca de 29% da   população do país, segundo a Anatel.
Para fazer as ligações gratuitas,   bastará o usuário tirar o telefone do ganho e fazer a ligação ou poderá usar o   cartão, mas o crédito não será consumidor.
Oi terá um prazo para adaptar os   telefones públicos a fazerem as ligações gratuitas. Até o próximo dia 30, em   cerca de 90% deles deverá aceitar este tipo de chamada, e até o dia 30 de   setembro em todos eles.
O superintendente de Universalização da Anatel, José   Gonçalves Neto, disse que a grande maioria das programações são feitas nas   centrais telefônicas, mas ainda existem orelhões que precisam ser adaptados caso   a caso.
Ainda nesta semana, relatório da Anatel indicou que a operadora pode   ter as vendas de serviços de banda larga suspendidas devido à suposta prática de   comercialização casada. Venda casada, segundo o Código de Defesa do Consumidor,   é quando a comercialização de um produto ou serviço está condicionada ao   fornecimento de outro produto ou serviço. A prática é proibida.
Também devido   à má qualidade dos serviços, a agência determinou, no último mês, a suspensão da   venda de chips das operadoras de telefonia celular, Claro, a TIM e a Oi. Após a   entrega de planos de ação para melhoria da prestação de serviços, a Anate
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