Êta Minas Gerais... 
         Trem bão é ser mineiro e saber um pouco                 mais das nossas raízes... 
         Detesto                  ouvir as piadas que rebaixam a cultura mineira, Aliás, o                 UAI é tão legitimo como o TCHÊ, o ÔXENTE e outros termos                 regionais usados por este Brasil afora. E olhem que o                 nosso regionalismo é muito representativo de uma                 situação vivida em Minas. Ele tem raízes históricas,  um                 certo “que” cabalístico. Ele contém a milenar cultura maçônica,                 patriotismo, ideologia revolucionária de independência.               
         Será que o importado carioquês "brother" é                 mais autêntico? 
         A origem da expressão mineira UAI 
         Segundo                  o odontólogo Dr. Sílvio Carneiro e a professora Dorália                 Galesso, foi o presidente Juscelino Kubitschek que os                 incentivou a pesquisar a origem da expressão UAI. Depois                 de exaustiva busca nos anais da Arquidiocese de                 Diamantina e em antigos arquivos do Estado de Minas                 Gerais, Dorália encontrou explicação provavelmente                 confiável. 
         Os Inconfidentes                 Mineiros, patriotas, mas considerados subversivos pela                 Coroa Portuguesa, comunicavam-se através de senhas, para                 se protegerem da polícia lusitana. Como conspiravam em                 porões e sendo quase todos de origem maçônica,                 recebiam os companheiros com as três batidas clássicas                 da Maçonaria nas portas dos esconderijos. Lá de dentro,                 perguntavam: quem é? e os de fora respondiam: UAI! As                 iniciais de União, Amor e Independência. Só mediante o                 uso dessa senha a porta seria aberta aos visitantes. 
         Conjurada                 a revolta, sobrou a senha, que acabou virando costume                 entre as gentes das Alterosas. 
         Os mineiros assumiram                 a simpática palavrinha e, a partir de então, a                 incorporaram ao vocabulário cotidiano, quase tão                 indispensável como tutu e trem.                 (recebido por e-mail em 05/07/2011)
         
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