Em Minas, Bruno estava sendo julgado por assassinato... 
Havia   evidências indiscutíveis sobre a culpa do réu, mas o cadáver não aparecera.   
Quase ao final da sua sustentação oral, o advogado, temeroso de que seu   cliente fosse condenado, recorreu a um truque: 
- "Senhoras e senhores do   júri, senhor Juiz, eu tenho uma surpresa para todos!" 
- disse o advogado   olhando para o seu relógio... 
- "Dentro de dois minutos, a pessoa que   aqui se presume assassinada, entrará na sala deste Tribunal." 
E olhou   para a porta. 
Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando   para a porta. 
Decorreram-se dois longos minutos e nada aconteceu.   
O advogado, então, completou: 
- "Realmente, eu falei e todos   vocês olharam para a porta com a expectativa de ver a suposta vítima. Portanto,   ficou claro que todos têm dúvida neste caso, se alguém realmente foi morto. Por   isso insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente". (In dubio pro   reo) na dúvida a favor do réu. 
Os jurados, visivelmente surpresos,   retiraram-se para a decisão final. 
Alguns minutos depois, o júri voltou   e pronunciou o veredicto: 
- "Culpado!" 
- "Mas como?" perguntou o   advogado... "Eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta, é de se concluir   que estavam em dúvida! Como condenar na dúvida?" 
E o juiz esclareceu:   
- "Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o Bruno..."   
"MORAL DA HISTÓRIA:" 
"NÃO ADIANTA SER UM BOM ADVOGADO SE   O CLIENTE FOR ESTÚPIDO ".
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
ADVOGAR EXIGE RACIOCÍNIO RÁPIDO, INTELIGÊNCIA E CLIENTE ESPERTO
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